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Como Escrever Stand-Up
james mcsill


Escrever e apresentar comédia stand-up é um processo criativo extremamente gratificante. Ver o material que você escreveu suscitar a reação imediata de um público ao vivo é um sentimento incrível.

O que é comédia stand-up? Stand-up é um estilo de comédia na qual o comediante se apresenta na frente de um público ao vivo, recitando pi*as, monólogos, troc*ilhos… basicamente, o que vier na cabeça dele. Os eventos podem ocorrer desde em bares e cafeterias até teatros e estádios.

Para quem está do outro l*o, observando os comediantes se apresentarem, pode parecer fácil. Ver pessoas como Louis CK, Sarah Silverman ou Jimmy Carr se apresentarem, pode parecer que eles simplesmente estão falando o que aparece na cabeça deles – mas você pode ter certeza de que um refinamento e aprimoramento imenso é feito em c*a frase que eles dizem.

Se você está procurando conselhos sobre como escrever stand-up, este manual vai te ajudar principalmente a focar em como escrever um número de comédia stand-up com o objetivo de apresentá-lo.


O Processo de Escrita para Comédia Stand-Up
Se você quer buscar a comédia como um hobby ou como uma carreira em potencial, tudo começa com o processo de escrita.


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Quando se trata de escrever material para stand-up, pode ser difícil saber por onde começar.

É diferente para c*a pessoa – você pode ter momentos breves de genialid*e base*os em coisas que você pensou ou viu; você pode ser capaz de sentar-se com uma página em branco e escrever sobre um assunto específico, fazer rascunhos de pi*as e anedotas e depois melhorá-las e expandi-las – não existe jeito “certo”.

A inspiração é uma coisa engraç*a – ela pode te surpreender em qualquer lugar: no ônibus, no meio da noite ou enquanto você está sent*o no vaso sanitário.


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Uma coisa é certa, se uma ideia aparece na sua mente, é fundamental que você a escreva. Não importa onde – pode ser num pedaço solto de papel ou numa pasta de rascunhos no seu celular, mas anote. A mente é uma coisa incrível, mas você não pode deixar essas coisas para depois, senão você vai esquecer; quando a inspiração surge, aproveite-a, pois ela não acontece tão facilmente o tempo todo.

Pode ser que você tenha apenas a semente de uma ideia ou o desfecho de uma pi*a, mas tudo bem, você pode trabalhar do fim para o começo. Ter a ideia do desfecho de uma pi*a é uma parte considerável da batalha – você pode se dedicar ao resto da pi*a uma vez que você já tem o final definido.

As palavras que você usa e o timing das suas pi*as são provavelmente as áreas da comédia onde você deve ser mais preciso. Encontrar as palavras certas para que sua pi*a seja entendida é o que te diferencia do resto dos comediantes. Uma alteração muito pequena – uma breve pausa antes do desfecho da pi*a ou na forma como você conta a pi*a – pode transformar um material bom em uma pi*a ótima. Esse é o tipo de coisa que você pode descobrir durante a apresentação no palco, mas é bom manter isso em mente sempre.


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Em relação à escrita do material, você deve fazer aquilo que funciona para você. Não há uma maneira fixa de escrever o material. Uma forma acessível de fazer isso é escrever a pi*a toda. No papel, ela pode não parecer muito engraç*a, mas quando lida em voz alta, isso pode mudar.

Ir a um workshop de escrita em comédia também pode ser útil, por exemplo uma dessas aulas online de escrita para comédia.

como escrever stand up


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Memorizando
Um aspecto que pode te preocupar antes de você começar a apresentar seu stand-up é a questão da memória – lembrar seu material.

Embora isso possa ser uma preocupação real (você pode ter dificuld*e para memorizar coisas no geral), pode ser diferente quando se trata de stand-up. Em muitos casos, seus números não precisam estar idênticos, palavra por palavra, ao que você escreveu (desde que você consiga transmitir o que você quer dizer e chegue no desfecho da pi*a), então isso provavelmente deve diminuir um pouco sua preocupação.


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Outro aspecto que pode ser que você não tenha pens*o antes de começar a escrever é o seu apego ao seu material. Você sentirá um apego ao que você escreve, e isso também pode funcionar para melhorar sua memória.

Quando você já tiver escrito um pouco, determine uma palavra-chave para o material (se o número é sobre comidas do café da manhã, atribua a palavra-chave “café da manhã,” por exemplo).

Quando você estiver se lembrando do seu número, a palavra-chave pode funcionar como um gatilho para te ajudar a relembrar o material durante a apresentação no palco. Não há n*a de err*o em escrever essas palavras-chave na sua mão ou em um pedaço de papel para que você possa acessar essas palavras durante a apresentação.

Repita esse processo até que você tenha memoriz*o seu número pelo menos o suficiente para que ele seja coerente.


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Quanto Material
Se essa é sua primeira vez apresentando um número de comédia stand-up, você provavelmente não vai conseguir se apresentar por mais do que 5-10 minutos.

Por um l*o, isso tira um pouco da pressão – se as coisas não estiverem indo bem, pelo menos não vai durar TANTO assim. 5 minutos podem passar bastante rápido. Você precisa deixar o seu material muito engraç*o mas também conciso.

Pode ser difícil cortar partes do seu material, porque é fácil ficar apeg*o a ele. É algo que você mesmo escreveu, então pode ser difícil cortar, mas seu número soará melhor depois de edit*o – acredite em mim.

Você também tem que permitir que haja tempo para as ris*as (tomara!) e potencialmente um momento para improvisação, mas isso já é mais avanç*o – é melhor manter um tempo mínimo para improvisação até que você ganhe mais confiança no palco.

Uma das primeiras regras da comédia é começar com a sua segunda melhor pi*a, e terminar com a sua melhor. Dessa forma, você estará começando com uma parte que deve ser capaz de arrancar umas boas ris*as, colocar a platéia do seu l*o e te dar confiança, e estará terminando com uma parte que deve deixar uma impressão final positiva e dur*oura.



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Sua “Voz”
Encontrar sua “voz” é uma parte importante de ser um comediante de stand-up. Você não precisa ter essa “voz” completamente definida quando começar na carreira, mas você deve pelo menos ter uma ideia sobre ela.

Que tipo de comediante você é? Você faz comédia de anedotas; observacional; improvisação; troc*ilho; musical; poética; comédia do absurdo; comédia pastelão; ou alguma coisa completamente diferente? O seu material é: ous*o; absurdo; político; pró-família; ou não se *équa a nenhum caminho já conhecido?

Você não precisa saber com certeza, mas você deve ter uma ideia estim*a. Tudo isso pode mudar depois da sua primeira apresentação, mas você deve se concentrar nos seus pontos fortes e não tentar ser alguém que você não é. Se você não é ous*o, não tente ser ofensivo, pois isso é muito difícil de fazer da maneira correta, e se der err*o, a recepção pode ser muito negativa.

Um conselho que eu acredito que todos deveriam receber no começo, independentemente do estilo, é para não se mimar demais. Falar sobre si próprio está liber*o, mas é sempre bom expandir seu material para uma gama maior de assuntos. A platéia vai se cansar de ouvir somente sobre alguém que eles não conhecem durante todo o número de comédia.

Uma maneira de evitar essas indulgências excessivas, sem deixar de falar sobre si mesmo e construir seu caráter como comediante, é relacionar situações que aconteceram no mundo com você mesmo, ou vice-versa. Isso pode ser mais inclusivo, se você conseguir fazer isso da maneira correta.


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Bloqueio do Escritor e Busca da Inspiração
Se você está achando difícil encontrar algo sobre o que escrever, não se preocupe, isso é natural. Esfrie a cabeça, faça uma caminh*a ou dirija um pouco. Se atualize sobre as últimas notícias e o que está acontecendo no mundo, e não vai levar muito tempo para você conseguir formular novas ideias para seu material.

Também pode ser bom para algumas pessoas se cercarem de comédia. Se você está pensando em apresentar stand-up, você provavelmente é interess*o em comédia, então vá assistir uma apresentação. Procure shows de comédia locais ou um open-mic, e vá assistir. Se existe um show ou um festival grande, pode ser que também valha a pena ir conferir.

Veja como os comediantes se apresentam e interagem com a platéia, e isso também pode despertar sua inspiração e te ajudar a encontrar uma voz. Analise a comédia – dizem que os comediantes não riem; uma das razões para isso é porque eles estão identificando a parte técnica do que está sendo dito e como está sendo dito.

Você pode aplicar essa abordagem técnica de processamento da comédia em qualquer apresentação. Um dit*o entre os comediantes é que não há n*a menos engraç*o do que falar sobre o porquê algo é engraç*o. Ouça de novo um dos seus números favoritos e tente entender como a ideia foi formul*a.

Então, aplique essa forma de pensar no seu próprio material – como você pode torná-lo mais engraç*o e o melhor que ele pode ser.


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(Observação: Isso provavelmente não precisa ser dito, mas nunca, NUNCA faça plágio do material de outro comediante. É o trabalho daquela outra pessoa, e você não pode imitá-lo e fingir que é seu sob quaisquer circunstâncias.)


Praticando
Uma vez que você já tiver escrito algum material, você vai querer praticá-lo antes de se apresentar na frente de um público. Uma coisa é escrever o material, outra coisa é apresentá-lo. Muitas vezes, as pessoas são boas em um ou em outro – você vai ter que encontrar um equilíbrio.

Você deve praticar seu material em voz alta, talvez na frente de um espelho ou gravando sua voz. Só porque alguma coisa parece boa quando escrita, não significa necessariamente que vai soar natural quando for fal*a. Anote as partes do seu material que não soam naturais – você precisa estabelecer um ritmo na sua apresentação, sem deixar que palavras e frases desnecessárias te tirem deste ritmo.

Também é interessante contar suas pi*as para um amigo imparcial. Pode ser que o gosto dele seja diferente do seu, então se você está se perguntando se algo é realmente engraç*o ou não, pode ser bom ter essa segunda opinião – de qualquer forma, se você acha que é engraç*o, você pode já estar no caminho certo.

Muito do processo de escrita da comédia é refazer o trabalho e aperfeiçoá-lo, então não se afaste muito disso. Esse pode não ser o aspecto mais divertido de escrever seu material, mas é um dos mais essenciais.


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Onde Você Vai se Apresentar
Mais cedo no artigo, eu disse que você poderia se cercar de comédia e ir assistir apresentações. Talvez um dos locais que você visite possa vir a ser um lugar onde você mesmo vai se apresentar. Fique lig*o em lugares que estão à procura de comediantes ou entre em contato com alguma casa de shows ou promotor e pergunte sobre o interesse deles em um número de comédia.

Independentemente do que você decidir, tenha uma noção de quem será sua platéia. Por exemplo, se for durante o dia e tiver uma platéia que é um pouco mais nova ou mais velha do que você estava esperando, talvez você não deva usar as partes mais ous*as do seu material. E se for uma apresentação noturna, com uma platéia mais ous*a, você pode evitar o material mais leve (obviamente, essas são decisões que só você pode tomar).


Chegando Lá
Com alguma sorte, as coisas vão começar a funcionar para você se você tiver feito todos os passos mencion*os acima. Para refletir, até agora, você deve ter:

– Busc*o inspiração para seu material

– Escrito algumas pi*as e números


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– Assistido ou ido até algumas apresentações de comédia para se inspirar

– Tido uma ideia da sua voz como comediante

– Aperfeiço*o seu material na frente de um espelho ou com uma gravação

– Test*o suas pi*as com amigos imparciais

– Escolhido em que ordem seu material funciona melhor

– Cri*o e aprendido seu número de 5-10 minutos

– Encontr*o um local onde se apresentar e tido uma ideia do público

…Bom, então, só resta uma coisa a fazer – se apresentar.


Apresentando-se
Você já arrumou seu primeiro trabalho, a platéia já está lá, você preparou seu material – agora é hora de se apresentar.

Independentemente do result*o final, seja incrível ou totalmente horrível, não deixe que esta apresentação defina quão “bom” você é em stand-up. Leva tempo e muita prática para aperfeiçoar qualquer ofício, e a comédia não é diferente.

Ninguém começa com o produto final pronto. Aproveite o feedback dos seus primeiros trabalhos, aquilo a que as pessoas reagiram, as partes que não causaram ris*as. Você deve manter o que funcionou e descartar ou melhorar o que não funcionou.


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Às vezes é apenas uma questão de encontrar outra maneira de fechar o quebra-cabeças – qual parte do material encaixa melhor com a próxima – e às vezes a única maneira de descobrir isso é no palco.

Você pode já ter contraído o bicho do stand-up, ou você pode pegá-lo depois que fez sua primeira apresentação. Se ainda não aconteceu, mas você ama comédia, aguarde um pouco mais de qualquer forma. Descubra o que funciona para você.

Você já escreveu um número de comédia stand-up antes? Tem alguma dica sobre stand-up que você gostaria de compartilhar, sobre escrever ou apresentar comédia stand-up?


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Como Escrever um Livro Infantil de Sucesso


Escrever um livro destin*o a crianças é uma tarefa que precisa ser assumida com certa delic*eza e paciência.

Esse tipo de livro parece ser enganosamente fácil de fazer – quão difícil pode ser entreter crianças se você está escrevendo ficção, ou quão difícil pode ser escrever um livro educacional envolvente se você está escrevendo não-ficção? A verd*e é – é muito difícil. Crianças são leitores honestos.

Se elas não gostam do seu livro, elas te dirão isso, ou, em outras palavras, não vão ler. Então, se você está se perguntando como escrever um livro infantil de sucesso, existem algumas coisas às quais você precisa se atentar quando estiver escrevendo, e abaixo, nós reunimos algumas delas.

E nós temos algumas dicas para você se você está escrevendo uma história de ficção, ou um livro de não-ficção, começando pelas orientações sobre como escrever ficção infantil.


Como Escrever um Livro Infantil de Ficção

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O motivo de começar com algumas dicas sobre como escrever um livro infantil de ficção é que esse tipo de gênero é mais popular do que a não-ficção. Portanto, tenha em mente as seguintes informações se você estiver trabalhando numa obra de ficção.


1. Os pais como seu público
As crianças podem pedir pelo seu livro – mas os pais tendem a censurar o que seus filhos lerão. Sua história precisa ser apropri*a para a id*e deles; seus personagens devem ser realistas, fácil de amar, e eles devem ser bons para crianças. Os motivos e temas que você desenvolverá na sua história precisam impressionar os pais tanto quanto as crianças. Nenhuma censura é mais poderosa do que aquela que vem dos pais. Por exemplo, se seus personagens forem maliciosos demais, um pai pode pensar duas vezes antes de comprar seu livro para o filho deles. As crianças aprendem conforme elas crescem: aprendem com seus pais, na escola, e com as histórias que lêem ou assistem na televisão, elas muitas vezes imitam seus ídolos ou personagens preferidos.


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2. As crianças como seu público
O melhor modo de descobrir do que o público infantil vai gostar é passar tempo com crianças, ler histórias para elas e descobrir do que elas mais gostam. Além disso, invista tempo em ler livros infantis famosos, mas não os use como seu guia. Lembre que as crianças de hoje têm iPhones, iP*s e usam comput*ores desde muito cedo. Se sua história tiver como cenário o mundo moderno, então os personagens também terão acesso a esses dispositivos e os usarão, muitas vezes melhor do que os *ultos em suas vidas.


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como escrever um livro infantil


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3. *icione ilustrações
N*a se compara à imaginação das crianças, no entanto, um livro de figuras permite que as crianças absorvam o livro tanto através do texto como através das ilustrações. Se você decidir que o meio certo para sua história é um livro de figuras, então você precisa considerar o fato de que livros de história têm um número menor de palavras do que livros de capítulos. Isso significa que sua história será mais curta. Não esqueça, porém, que seu livro precisará ter um começo, meio e final claros, além de enredo, estrutura e caracterização. A única diferença aqui é que as ilustrações no seu livro vão ajudar a história, expandi-la e permitir que as crianças experimentem o livro visualmente assim como através de sua própria imaginação. Lembre que livros de figuras são destin*os a crianças menores que ainda estão basicamente aprendendo, por isso você deve tomar muito cuid*o com o estilo de escrita.


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4. Estilo de escrita claro
O estilo de escrita no seu livro deve ser rico e evocativo, destin*o a estimular a imaginação da criança. Mas crianças se cansam com frases longas, descrições muito extensas e construções metafóricas. Por isso, você deve manter seu estilo de linguagem muito claro, suas frases não podem ser longas demais, e você também não deve escrever descrições extensas em longos parágrafos. Além disso, as crianças podem ficar confusas com um ponto de vista em primeira pessoa. É melhor escrever no ponto de vista da terceira pessoa, principalmente se seu público-alvo é bastante novo.


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5. *icione um pouco de magia
A Cinderela tem sua própria f*a m*rinha, a Bela *ormecida tem três, e a Rapunzel tem um lindo cabelo longo que brilha quando ela canta. Esses são só alguns exemplos, e não, eles não significam que você tenha que escrever um conto de f*as. Em vez disso, *icione um pouco de magia a sua história – pode ser através da cid*e ou da casa em que os personagens vivem, ou de um objeto misterioso que os transfere para um mundo diferente. As possibilid*es são infinitas. Um pouco de magia no mundo cotidiano irá cativar a imaginação das crianças, fazer com que elas queiram viver naquele mundo e elas vão querer ler mais e mais. A magia precisa ser óbvia? Não necessariamente. Por exemplo, lembre da Pippi Meialonga, que parece ser mágica, mesmo se o narr*or nunca afirma isso de fato.


Como Escrever um Livro Infantil de Não-Ficção
Como nós dissemos acima, muitos escritores de livros infantis acabam escrevendo ficção. É compreensível – as crianças *oram personagens fofos antropomórficos e texto com rimas, e existe um grande merc*o para ficção. No entanto, livros de não-ficção para crianças podem ser divertidos de escrever e são muito mais fáceis de publicar. Se você quer se arriscar neste gênero, aqui estão algumas dicas que podem ajudar:


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6. Encontre um assunto nicho
Um dos principais obstáculos que autores encontram quando tentam escrever livros de não-ficção para crianças é a dificuld*e de encontrar um assunto. Isso é result*o da concepção err*a de que crianças não serão capazes de lidar com tópicos gerais de não-ficção, como história, literatura e engenharia. Elas são capazes. Você só precisa abordar o assunto de forma a torná-lo fácil para crianças entenderem e menos entediante. Você pode fazer isso tentando encontrar um nicho dentro de um assunto. Por exemplo, se o assunto for a Guerra Civil Inglesa, você pode focar nas enfermeiras da guerra civil, ou nos uniformes dos sold*os, ou mesmo na infância de algum herói de guerra famoso.


7. Leia tudo sobre o assunto
Só porque você está tentando simplificar um assunto para crianças, isso não significa que você pode relaxar com sua pesquisa. Você deve pesquisar da mesma forma que pesquisaria se estivesse escrevendo qualquer outro tipo de livro. Leia as notas de rodapé, bibliografias, prefácios; vá atrás outras fontes. Tenha tanto conhecimento quanto possível sobre o assunto escolhido, isso facilitará o processo de destilar esse conhecimento a sua forma mais simples.


8. Faça um roteiro
Você pode organizar seus pensamentos melhor se você fizer um roteiro rudimentar de início, utilizando qualquer método de sua preferência. Por exemplo, você pode escrever seus pensamentos e informações em fichas paut*as, que você pode arquivar e ler depois quando estiver tentando escrever o primeiro manuscrito.


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9. Não siga tendências
É relativamente fácil para autores caírem na arm*ilha de seguir tendências. Ver um monte de livros sobre alguns assuntos que estão na moda em uma única prateleira pode fazer parecer uma boa ideia *erir à onda, mas provavelmente apenas uma meia dúzia desses livros “modinha” terá um número decente de leitores. Isso não significa que você não possa escrever sobre o assunto se você quiser, significa apenas que você deve encontrar uma perspectiva nova sobre ele para evitar que seu livro fique escondido entre tantos outros semelhantes.


10. Encontre fatos fascinantes e peculiares sobre seu assunto
Se existe uma coisa que crianças amam em livros, são fatos peculiares. As crianças estão descobrindo agora uma porção de coisas novas sobre o mundo no qual elas vivem, e fatos que elas nunca teriam descoberto sozinhas sempre são um sucesso. Na verd*e, o apelo de fatos peculiares é um pouco universal, e isso pode levar seus livros a serem lidos mesmo por pessoas mais velhas do que seu público-alvo, então faça uma boa pesquisa.


11. Divirta-se escrevendo o livro
Livros, mesmo os livros de não-ficção, são espelhos de suas emoções. Eles vão refletir o que você está sentindo quando estiver escrevendo as palavras. Então se você quiser que as crianças gostem de seu livro, você também precisa gostar de escrevê-lo. Não transforme o processo inteiro em uma tarefa entediante. Divirta-se e aproveite a oportunid*e de encorajar a leitura entre crianças.


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Você tem alguma outra orientação sobre como escrever um livro infantil?


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Sempre tiveste o sonho de escrever um livro infantil e não sabes por onde começar? O mercado infantil é muito especial e possui as suas próprias características. Afinal, a maneira como os mais pequenos percepcionam a realidade é muito diferente da nossa. Neste artigo, vamos dar-te 10 dicas para que aprendas como escrever um livro infantil cativante e único, para entreter os mais novos e chegar ao coração dos mais velhos.

Verifica todos os pontos que cobrimos neste artigo e encontra mais rápido o que precisas:

Percebe qual é o teu público dentro do universo infantil: A idade das crianças importa
Escreve uma história de ritmo rápido e cativante
Crie personagens únicos
Transmita uma mensagem com a história do teu livro
Escolhe um título único e chamativo para o teu livro infantil
Escolhe um ilustrador de confiança para dar vida à tua história e deixar a tua marca visual
Se inspire nos clássicos da literatura infantil – ter boas referências é essencial
Não subestime o público infantil – uma boa história sempre será uma boa história
Revise a tua história e experimenta junto ao público do teu livro infantil
Publica o teu livro infantil!
1. Percebe qual é o teu público dentro do universo infantil: A idade das crianças importa
Queres escrever livros infantis para crianças de que idades?

Ainda que sejam todas crianças, a sua faixa etária vai influenciar a sua compreensão do texto e da gramática, a atenção que conseguem por numa obra, a importância que dão às imagens e, ainda, a sua interpretação do próprio enredo. Definires a tua faixa etária é o primeiro passo que deves tomar antes de escreveres o teu livro. Se estiveres muito perdido, aconselhamos a que leias livros nas diferentes faixas etárias para entenderes melhor onde se diferenciam e possas tomar uma decisão.

Normalmente as crianças até aos 3 anos ainda não sabem ler e estão a desenvolver a sua capacidade de concentração, é importante que construas uma história simples e com bastantes ilustrações. Os especialistas aconselham a que estes livros não tenham mais de 300 palavras.

Crianças dos 5 a 7 anos, por sua vez, acabaram de entrar na escola primária e estão a começar a aprender a ler, o reconhecimento de letras e novas palavras é importantíssimo, nestes casos.

A partir destas idades, podes apostar por enredos cada vez mais complexos, sem a necessidade de tantas imagens.

Quase todas as livrarias tem os seus livros divididos por idades, como é o caso da Fnac, deixamos-te aqui um exemplo desses grupos:

Faixa etárias do público infantil para livros infantis
2. Escreve uma história de ritmo rápido e cativante
Os livros de crianças têm um número substancialmente menor de palavras e, por isso, o ritmo do seu enredo tem de ser muito mais rápido. Gastar muito tempo com descrições ou ficar preso no mesmo momento da história pode aborrecer a criança. Sugerimos que comeces logo a história de uma maneira interessante. Nos livros infantis, os personagens não precisam de muito background e, por isso, podes, desde o inicio, dar a conhecê-los e apresentar a situação em que se encontram.

3. Crie personagens únicos
Quando escreves um livro infantil, a criação das personagens é um momento bastante importante. Tenta criar personagens que possam cativar os mais novos. É bom ter em mente que poder encontrar algum fator de semelhança com a personagem é muito importante, mas também não queres criar uma personagem que não tenha nada de especial e seja como qualquer outra.

Cria uma personagem com um caráter forte e que possua alguma característica marcante, seja ela física ou psicológica. A tua personagem tem uma cor de cabelo diferente das habituais? É um animal pouco comum? Tem algum hábito que repete muito (ex. rir, soluçar, etc)? Isto permite que a criança crie uma conexão mais especial com o personagem e evita que caia no seu esquecimento. Muitas vezes, quando relembramos pessoas ou quando queremos falar delas a alguém, relembramos as suas características mais especiais e únicas. E isso acontece também com os personagens de livros.

Outra coisa a ter em atenção é que as crianças adoram quando outras crianças são as protagonistas das histórias, afinal, ter um protagonista da sua idade aproxima-os da realidade do livro.


4. Transmita uma mensagem com a história do teu livro
Qual é o propósito da tua história? Os livros infantis são uma ótima maneira de ensinar algo às crianças de uma maneira lúdica e divertida. Pensa num tema que queiras abordar ou numa lição que queiras dar aos teus leitores. Queres ensinar-lhes a serem corajosos? Abordar o bullying? Há um mundo de possibilidades. Escolhe uma mensagem e debate como a podes transmitir de uma maneira leve e que chegue aos mais pequenos.

Isto não quer necessariamente dizer que lhes tens que mostrar o que está certo ou errado (principalmente nas faixas etárias maiores), podes apenas dar-lhes o espaço para eles mesmos criarem as suas opiniões. Acreditamos que este fator também fará com que os pais se sintam mais motivados para comprar o teu livro, já que as crianças podem retirar algo importante do mesmo.

5. Escolhe um título único e chamativo para o teu livro infantil
O que é que é tão importante quanto a ilustração da capa? Exatamente, o título do teu livro! A criança não tem conhecimento prévio de autores relevantes ou livros que a podem vir a entreter e, por isso, é extremamente importante que o teu título chame à atenção.

Tenta por optar por um título divertido e engraçado. Muitos autores escolhem usar rimas e aliterações para que o seu título fique na memória. O mesmo acontece com optar por um título pequeno e de fácil leitura. Pensa no conteúdo do teu livro e tenta perceber de que maneira consegues criar um título chamativo e adequado à tua história. Há uma diferença entre “João vai à casa vermelha” e “As grandes aventuras na casa vermelha”. O título do teu livro deve levar as crianças a acreditar que vão ser entretidas pelo teu livro e passar um bom momento com ele. Que criança escolheria um título aborrecido?

6. Escolhe um ilustrador de confiança para dar vida à tua história e deixar a tua marca visual
As imagens também falam. A parte visual é importante em todos os livros e nunca deve ser descuidada, mas isso é ainda mais importante quando estamos a falar de livros infantis. As crianças são seres muito visuais e ter ilustrações engraçadas e adaptadas à sua idade é um fator primordial para manter a sua atenção na tua obra.

A capa do teu livro também será a primeira impressão do teu livro no público geral, ao investir em um bom ilustrador poderá dar uma pequena amostra do enredo e dos personagens aos pequenos, sendo esse primeiro contacto através da capa do teu livro crucial para o conhecimento por parte dos leitores e futura venda do mesmo.

Por isso, procura um ilustrador que acredites que pode refletir a identidade do teu livro. Para isso, podes pedir recomendações aos teus amigos (nós somos muito adeptos de apoiar pequenos artistas!!), procurá-los em plataformas de freelance ou até mesmo encontrá-los nas redes sociais.

Na Bookmundo, temos templates que te podem ajudar na criação do layout do teu livro, para que todo o processo seja mais fácil e mais económico.

7. Se inspire nos clássicos da literatura infantil – ter boas referências é essencial
Ler é muito importante, antes de começar a escrever ou quando estiveres bloqueado é necessário inspiração. Para isso é muito importante ter uma bagagem cultural e literária que possa te amparar em relação ao género onde deseja criar.

Para isso é preciso ler tudo e mais um pouco, desde os clássicos até os mais modernos. Consideramos que é importante que conheças obviamente os livros clássicos infantis como por exemplo: O principezinho, Cinderela, Peter Pan, Alice no País das Maravilhas, mas também os livros de histórias infantis mais recentes como: Pequeno Livro Das Coisas, O Cão que Comia a Chuva, Até as Princesas Dão Puns e etc.

Livro infantil O Principezinho - ilustrando artigo sobre como escrever um livro infantil
Livro infantil Cinderela - ilustrando artigo sobre como escrever um livro infantil
Livro infantil Peter Pan - ilustrando artigo sobre como escrever um livro infantil
Livro infantil Alice no país das maravilhas - ilustrando artigo sobre como escrever um livro infantil
Livro infantil O Pequeno livro das coisas - ilustrando artigo sobre como escrever um livro infantil
Livro infantil Até as princesas dão puns - ilustrando artigo sobre como escrever um livro infantil
Livro infantil O cão que comia a chuva - ilustrando artigo sobre como escrever um livro infantil
Uma outra dica que podemos dar é ter a versão física destes clássicos, para que possa também perceber qual o tamanho apropriado de livro para o teu público, o tamanho da fonte, o tipo de ilustração que os livros utilizam, o material do livro, qual o papel utilizado, entre outros aspetos que possam ser relevantes para quando começares a fazer o teu próprio livro já teres noção do que o teu público possa estar a espera.

Reforçando a mensagem: a bagagem literária e visual de um autor é muito importante e auxilia muito o processo de criação!

Caso precise de mais referências à nível de estética visual, recomendamos também que dê uma olhadela no Pinterest, para inspirações de capas para livros infantis.

8. Não subestime o público infantil – uma boa história sempre será uma boa história
As crianças por mais inocentes que sejam são tão inteligentes e sensíveis – às vezes até mais – do que os adultos. Por isso, é importante treinar o olhar infantil para que possa enxergar de maneira similar como a sua história pode ser percebida pelos mais pequeninos.

De acordo com Ilan Brenman, grande escritor de histórias infantis e autor do livro “Até as princesas dão puns”, ao escrever um livro infantil é necessário “Prestar atenção em detalhes que podem fazer você soar arrogante” para este público.

É importante perceber que esse público é muito aguçado e esperto no que se trata de uma boa história e logo perderá a atenção caso a mesma não seja envolvente o suficiente, falte humor ou personagens divertidos. Por isso a importância da bagagem literária do autor e de conhecer bem o seu público e o género para qual se escreve.

9. Revise a tua história e experimenta junto ao público o teu livro infantil
Após todo o trabalho de busca de inspiração, criação de personagens e de escrita, é a hora do show!

Com isso queremos dizer que se tens uma peça substancial o suficiente então tens o que é necessário para uma ronda de teste. Assustador, sabemos. Mas mais importante que isso, revisar e testar a tua história com o público é crucial para verificar que a mesma funciona e cumpre o seu papel, é bem recebida pelo seu público alvo e se necessita de melhorias ou não.

Como abordamos no ponto anterior, estás lidando com um público sagaz, se a história não funciona, simplesmente não funciona e é necessário ajustar!

Por isso, utilize bem o tempo, reúna alguns primos, sobrinhos, filhos de amigos, irmãos e leia a sua história, ou ofereça uma cópia inicial da sua obra para que eles leiam e lhe digam o que acharam. Enfim, faça acontecer e verifique se o resultado desta experiência era aquilo que pretendia. O feedback do seu público é o mais valioso que um autor possa ter em mãos para melhorar a sua obra.

10. Publica o teu livro infantil!
Já escrevestes uma história divertida e inspiradora, tens uma capa cativante e não sabes como publicar? Está na hora de conhecer sobre a auto publicação!

A auto publicação consiste em tu mesmo publicar o teu livro de maneira independente, isso mesmo, sem precisar de ser aceite por uma editora ou ter de pagar para ser publicado. Atualmente o processo é possível e de fácil acesso para qualquer autor e escritor que deseje publicar o seu livro de maneira independente e sem amarras burocráticas. Na plataforma da Bookmundo podes publicar de graça e disponibilizar o teu livro em formato físico e digital (ebook) nos maiores canais de distribuição, como por exemplo: Fnac, Amazon, Apple Books, etc… Tu escolhes!

Se esta opção te interessa descobre mais sobre o processo e tira as tuas dúvidas aqui.

Já está! Agora já sabes como escrever um ótimo livro infantil 🙂
Acreditamos que agora estás pronto para ires escrever o teu fantástico livro infantil ou verificar se aquele que já escreveste reúne as características que abordamos. Esperamos que as nossas dicas sobre como escrever um livro infantil tenha sido útil!


Na Bookmundo permitimos que após escreveres o teu livro infantil, publiques a tua obra sem custos! Isso mesmo, se queres pegar nessa história infantil que escrevestes para os teus filhos e transformá-la num livro, este é o momento e o lugar indicado para ti. Temos tudo explicadinho em nosso website e uma data de artigos de blog que te podem ajudar durante todo o processo.


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Como escrever um livro infantil incrível para cada idade do leitor

Está pensando em escrever um livro infantil? Você sabia que o mercado de livros infantis é um dos que mais cresce no Brasil? Segundo o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), as vendas desse segmento aumentaram 28% de 2015 para 2016. Além disso, uma pesquisa de 2019 mostrou que 67% das crianças entre 5 e 10 anos são leitoras, assim como 84% das que têm entre 11 e 13 anos.

Isso significa que há uma grande demanda por obras de qualidade, criativas e educativas para esse público. Mas como escrever um livro infantil que atenda às expectativas e necessidades de cada faixa etária? Quais são os recursos certos para cada idade? Como escolher o tema, o gênero, a linguagem e as ilustrações?

Neste post, vamos te dar algumas dicas práticas e eficientes para você se tornar um autor infantil de sucesso. Acompanhe!

Conheça as fases do leitor infantil
Antes de começar a escrever um livro infantil, é fundamental conhecer as diferentes fases do leitor infantil. Cada uma delas tem características próprias, que influenciam na forma como a criança se relaciona com os livros, compreende as histórias e desenvolve suas habilidades cognitivas, afetivas e sociais.

De acordo com a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), as fases do leitor infantil são:

Pré-leitor: abrange a primeira e a segunda infância, ou seja, crianças entre 15 meses e 6 ou 7 anos. Nessa fase, a criança está descobrindo o mundo ao seu redor, aprendendo a nomear as coisas, desenvolvendo sua linguagem oral e sua sensibilidade. Os livros para essa fase devem ter mais recursos visuais, como imagens, cores, formas e texturas, que estimulem a curiosidade e a imaginação da criança. As histórias devem ser simples, divertidas e repetitivas, com rimas, sons e gestos. Os personagens devem ser familiares ou fantásticos, mas sempre com uma moral clara e dualista (bem x mal).
Leitor iniciante: corresponde à idade entre 6 e 8 anos. Nessa fase, a criança já está aprendendo a ler e a escrever, mas ainda precisa de um mediador (adulto ou mais velho) para estimular e orientar sua leitura. Os livros para essa fase devem ter uma linguagem simples, direta e objetiva, com frases curtas e vocabulário adequado. As imagens ainda são importantes, mas devem acompanhar o texto. As histórias devem ser engraçadas, aventurescas ou fantásticas, com conflitos bem definidos e soluções criativas. Os personagens devem ser identificáveis ou admiráveis, mas sempre com valores positivos.
Leitor em processo: abrange a idade entre 8 e 10 anos. Nessa fase, a criança já tem mais autonomia e capacidade de concentração para ler sozinha. Ela também já desenvolveu melhor seu raciocínio lógico, sua memória e sua compreensão de mundo. Os livros para essa fase devem ter uma linguagem mais elaborada, mas ainda acessível, com frases mais longas e vocabulário mais rico. As imagens são opcionais, mas podem complementar o texto. As histórias devem ser desafiadoras, surpreendentes ou humorísticas, com reviravoltas e situações inesperadas. Os personagens devem ser complexos ou contraditórios, mas sempre com uma evolução ou aprendizado.
Leitor fluente: corresponde à idade entre 10 e 12 anos. Nessa fase, a criança já tem maior domínio da leitura e da escrita, podendo ler diferentes gêneros e estilos literários. Ela também já desenvolveu seu pensamento abstrato, sua capacidade crítica e sua identidade pessoal. Os livros para essa fase devem ter uma linguagem mais sofisticada, mas ainda atraente, com frases variadas e vocabulário diversificado. As imagens são dispensáveis, mas podem enriquecer o texto. As histórias devem ser reflexivas, emocionantes ou inspiradoras, com temas relevantes e atuais. Os personagens devem ser realistas ou simbólicos, mas sempre com uma personalidade e uma voz próprias.
Leitor crítico: corresponde à idade a partir de 12 ou 13 anos. Nessa fase, a criança já se tornou um adolescente, com maior autonomia, maturidade e senso crítico. Ela já pode ler qualquer tipo de livro, desde que seja de seu interesse e gosto. Os livros para essa fase devem ter uma linguagem adequada ao público-alvo, com frases bem construídas e vocabulário amplo. As imagens são desnecessárias, mas podem ilustrar o texto. As histórias devem ser originais, envolventes ou provocativas, com temas polêmicos ou controversos. Os personagens devem ser autênticos ou questionadores, mas sempre com uma visão de mundo e uma atitude diante da vida.
Escolha o tema, o gênero e o estilo do seu livro infantil
Depois de conhecer as fases do leitor infantil, você deve escolher o tema, o gênero e o estilo do seu livro infantil. O tema é o assunto principal da sua história, que pode ser educativo, informativo ou lúdico. O gênero é a forma como você vai contar a sua história, que pode ser narrativo (conto, fábula, crônica), lírico (poema, canção, haicai) ou dramático (teatro, roteiro, diálogo). O estilo é a maneira como você vai usar a linguagem, que pode ser formal ou informal, simples ou complexa, direta ou indireta.

Para escolher o tema, o gênero e o estilo do seu livro infantil, você deve levar em conta:

O seu objetivo: qual é a mensagem que você quer passar para as crianças? Qual é a intenção do seu livro? Educar, informar ou divertir?
O seu público: qual é a faixa etária do seu leitor? Qual é o seu nível de leitura? Quais são os seus interesses e preferências?
O seu talento: qual é o seu domínio da linguagem? Qual é o seu gosto literário? Quais são as suas habilidades e dificuldades como escritor?
A partir dessas questões, você pode definir o tema, o gênero e o estilo do seu livro infantil. Por exemplo:

Se o seu objetivo é educar as crianças sobre a importância da alimentação saudável, você pode escolher um tema como “frutas e verduras”, um gênero como “fábula” e um estilo como “simples e divertido”.
Se o seu objetivo é informar as crianças sobre a história do Brasil, você pode escolher um tema como “descobrimento”, um gênero como “narrativa histórica” e um estilo como “informativo e ilustrado”.
Se o seu objetivo é divertir as crianças com histórias de fantasia, você pode escolher um tema como “magia”, um gênero como “conto de fadas” e um estilo como “criativo e envolvente”.
Crie personagens cativantes e uma trama envolvente
Após definir o tema, o gênero e o estilo do seu livro infantil, você deve criar personagens cativantes e uma trama envolvente. Os personagens são os seres que protagonizam a sua história, que podem ser humanos, animais ou fantásticos. A trama é o conjunto de acontecimentos que compõem a sua história, que devem ter um início, um meio e um fim.

Para criar personagens cativantes e uma trama envolvente, você deve levar em conta:

A caracterização: como são os seus personagens? Quais são as suas características físicas, psicológicas e sociais? Quais são os seus nomes, apelidos e bordões?
A personalidade: como agem os seus personagens? Quais são as suas motivações, desejos e conflitos?
A ação: o que acontece na sua história? Quais são os eventos principais, secundários e paralelos? Quais são os pontos de virada, o clímax e o desfecho?
A ambientação: onde e quando se passa a sua história? Quais são os cenários, os objetos e os detalhes que compõem o espaço e o tempo da narrativa?
A narração: quem conta a sua história? Qual é o ponto de vista, a voz e o tom do narrador? Qual é a relação entre o narrador e os personagens?
A partir desses elementos, você pode criar personagens cativantes e uma trama envolvente. Por exemplo:

Se você escolheu um tema como “frutas e verduras”, um gênero como “fábula” e um estilo como “simples e divertido”, você pode criar personagens como uma maçã, uma cenoura e um brócolis, que vivem em uma horta e enfrentam as ameaças de um coelho faminto. A trama pode ser uma aventura em que eles precisam se unir para escapar do coelho e aprender sobre os benefícios de cada alimento. A ambientação pode ser uma horta colorida e animada, com outros vegetais e insetos. A narração pode ser feita em terceira pessoa, com uma linguagem simples e divertida, com rimas e humor.

Se você escolheu um tema como “descobrimento”, um gênero como “narrativa histórica” e um estilo como “informativo e ilustrado”, você pode criar personagens como Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha e os índios tupinambás, que participam do primeiro contato entre portugueses e brasileiros. A trama pode ser uma reconstituição dos fatos históricos, com base em documentos e pesquisas. A ambientação pode ser o litoral brasileiro em 1500, com paisagens, animais e costumes da época. A narração pode ser feita em primeira pessoa, com uma linguagem informativa e ilustrada, com citações e imagens.

Se você escolheu um tema como “magia”, um gênero como “conto de fadas” e um estilo como “criativo e envolvente”, você pode criar personagens como uma princesa, um dragão e um feiticeiro, que vivem em um reino encantado e enfrentam as maldições de uma bruxa. A trama pode ser uma fantasia em que eles precisam encontrar um tesouro mágico para salvar o reino da bruxa. A ambientação pode ser um reino encantado, com castelos, florestas e criaturas mágicas. A narração pode ser feita em terceira pessoa, com uma linguagem criativa e envolvente, com metáforas e diálogos.

Revise, edite e publique o seu livro infantil
Depois de criar personagens cativantes e uma trama envolvente, você deve revisar, editar e publicar o seu livro infantil. A revisão é o processo de corrigir os erros de ortografia, gramática, pontuação e coerência do seu texto. A edição é o processo de melhorar a estrutura, o estilo, o ritmo e a clareza do seu texto. A publicação é o processo de transformar o seu texto em um livro físico ou digital, com capa, ilustrações, diagramação e distribuição.

Para revisar, editar e publicar o seu livro infantil, você deve levar em conta:

A qualidade: o seu texto está bem escrito? O seu texto está adequado ao tema, ao gênero e ao estilo escolhidos? O seu texto está adequado à fase do leitor infantil que você quer atingir?
A originalidade: o seu texto é original? O seu texto tem algo de novo ou diferente dos outros livros infantis já existentes? O seu texto tem a sua marca pessoal como autor?
A viabilidade: o seu texto é viável? O seu texto tem potencial para atrair leitores, editores e ilustradores? O seu texto tem potencial para se tornar um livro físico ou digital?
A partir desses critérios, você pode revisar, editar e publicar o seu livro infantil. Por exemplo:

Se você escreveu um texto sobre frutas e verduras, você pode revisar o seu texto procurando por erros de ortografia, gramática, pontuação e coerência. Você pode editar o seu texto melhorando a estrutura, o estilo, o ritmo e a clareza. Você pode publicar o seu texto transformando-o em um livro físico ou digital, com uma capa colorida, ilustrações divertidas, diagramação simples e distribuição online ou em livrarias.
Se você escreveu um texto sobre o descobrimento, você pode revisar o seu texto procurando por erros de ortografia, gramática, pontuação e coerência. Você pode editar o seu texto melhorando a estrutura, o estilo, o ritmo e a clareza. Você pode publicar o seu texto transformando-o em um livro físico ou digital, com uma capa informativa, ilustrações históricas, diagramação didática e distribuição online ou em escolas.
Se você escreveu um texto sobre magia, você pode revisar o seu texto procurando por erros de ortografia, gramática, pontuação e coerência. Você pode editar o seu texto melhorando a estrutura, o estilo, o ritmo e a clareza. Você pode publicar o seu texto transformando-o em um livro físico ou digital, com uma capa criativa, ilustrações fantásticas, diagramação envolvente e distribuição online ou em bibliotecas.
Conclusão
Escrever um livro infantil é uma tarefa desafiadora, mas também gratificante. Você pode criar histórias que encantem, ensinem e inspirem as crianças, contribuindo para o seu desenvolvimento como leitores e como pessoas.

Para isso, você precisa conhecer as fases do leitor infantil, escolher o tema, o gênero e o estilo do seu livro infantil, criar personagens cativantes e uma trama envolvente, revisar, editar e publicar o seu livro infantil. Seguindo essas dicas, você estará mais preparado para se tornar um autor infantil de sucesso.